Do épico à tragédia: A crise grega.


Mais um capítulo da tragédia grega ...


   Hoje, 13 de novembro de 2012, o ministro das Finanças grego, Yiannis Stournaras, declarou ao parlamento grego que se não receber o pacote de ajuda financeira de aproximadamente 31,5 bilhões de euros, a Grécia irá a falência.

   Tal desfecho irá contaminar a zona do euro toda, além do mercado global que sofrerá com a insolvência e o calote de dividas gregas.

   A crise grega, começou em 2010 com a crise da zona do euro,  esta que começou como consequência da crise mundial de 2008.  A situação piorou e muito, quando se descobriu que o governo grego estava ocultando dados macroeconômicos, principalmente o valor real da divida.


O risco e os desdobramentos do calote grego

(matéria retirada do site G1 – ECONOMIA) 
   Como membro da zona do euro, a Grécia enfrenta pressão dos demais membros para colocar suas contas em ordem e evitar a declaração de moratória – o que significaria deixar de pagar os juros das dívidas ou pressionar os credores a aceitar pagamentos menores e perdoar parte da dívida.   No caso da Grécia, isso traria enormes dificuldades. As taxas de juros pagas pelos governos da zona do euro têm sido mantidas baixas ante a presunção de que a UE e o Banco Central Europeu proveriam assistência a países da região, justamente para evitar calotes.   Uma moratória grega, além de estimular países como Irlanda e Portugal a fazerem o mesmo, significaria um aumento de custos para empréstimos tomados pelos países menores da UE, sendo que alguns deles já sofrem para manter seus pagamentos em dia.   Se Irlanda e Portugal seguissem o caminho do calote, os bancos que lhes emprestaram dinheiro seriam afetados, o que elevaria a demanda por fundos do Banco Central Europeu.   Um calote grego pode fazer com que investidores questionem se a Irlanda e Portugal não seguirão o mesmo caminho. O problema real diz respeito ao que acontecerá com a Espanha, que só tem conseguido obter dinheiro no mercado a custos crescentes.   A economia espanhola equivale à soma das economias grega, irlandesa e portuguesa. Seria muito mais difícil para a UE estruturar, caso seja necessário, um pacote de resgate para um país dessa dimensão.(Com informações da Reuters, France Presse e BBC) 

 

 

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