O combustível da inflação.

Reajuste do preço da gasolina e do diesel irá fomentar a inflação 



   Hoje, quarta-feira 30 de janeiro de 2013, a gasolina e o diesel mais uma vez ficaram mais caros e com isso pesando mais no bolso do consumidor. Entretanto porque houve esse reajuste no preço , logo agora em que anunciaram a queda da tarifa de energia elétrica ?

   Essa alta no preço dos combustíveis, mas especificamente 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel, é um reajuste que já foi anunciado pela presidenta Dilma Rousseff anteriormente juntamente com a presidente da estatal petrolífera Graça Foster, com a finalidade de diminuir o "GAP" (espaço, defasagem, diferença) entre o valor da compra (maior) e o da venda (menor).

   OU SEJA .....  A Petrobras compra os derivativos (petróleo)   no mercado internacional a um preço maior do que ela própria vende para os postos e distribuidores, o que resulta em um grande déficit nos balanços na empresa, a qual está praticamente subsidiando o preço do combustível.

   Mas do ponto de vista do consumidor, qualquer aumento é ruim, uma vez que não importa qual o motivo da empresa e sim o valor que ele próprio paga, buscando sempre o melhor custo x beneficio.

   Contudo, o preço da gasolina e do diesel irá afetar ainda mais o bolso do consumidor... como ? Simples, fomentando a inflação. O combustível possui um peso maior no calculo da inflação quando comparado a outros fatores, já que o combustível é muitíssimo consumido, além de estar embutido em milhares de bens e serviços. Como por exemplo o caso do transporte da cargas: 

COMBUSTÍVEL MAIS CARO -> AUMENTO DO VALOR DO TRANSPORTE -> AUMENTO  DO VALOR DA MERCADORIA E DO SERVIÇO -> AUMENTO DA INFLAÇÃO.

  Entretanto, ''a alta nos combustíveis não atrapalha ninguém", de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "É uma elevação modesta perto daquilo que aconteceu com o preço da gasolina, uma pequena correção que não vai atrapalhar ninguém", afirmou o ministro.

   Esperamos então que realmente não atrapalhe ninguém e que os 9 bilhões economizados pelas famílias na conta de energia elétrica não seja repassado para as bombas de gasolina.



Fonte: Valor Econômico, Época Negócios e Revista Exame.  

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